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Mostrando postagens de dezembro, 2011

Soveral 2012

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Este blog deseja a todos os fãs de Helio do Soveral um excelente ano novo. Em 2012 continuaremos a reverenciar e divulgar a vida e a obra do maior escritor pop do Brasil. Mais livros serão digitalizados, mais episódios de rádio teatro serão colocadas na internet. E assim, um passo de cada vez, tentamos corrigir um erro criminoso: o esquecimento deste inigualável escritor. Um ótimo 2012 a todos!

Filme: E o Mundo se Diverte (1948)

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E o Mundo se Diverte 1948 90 minutos Direção e roteiro : Watson Macedo Companhia produtora : Atlântida Cinematográfica Ltda Argumento : Watson Macedo, Max Nunes e Hélio do Soveral Fotografia : Edgar Brasil e George Dusek Cenografia : José Cajado Filho Montagem : Waldemar Noya e Watson Macedo Trilha sonora : Ari Barroso, Dorival Caymmi, Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira. Números musicais : Horacina Correia, Ruy Rey, Adelaide Chiozzo, Eliana Macedo e Quitandinha Serenaders, Luiz Gonzaga, Luiz Americano, Aracy Costa, Alvarenga e Ranchinho, Carmen Gonzalez, Maria Helena, Chuca Chuca e sua orquestra, Juliana Yanakiewa e seu corpo  de baile. Intérpretes : Oscarito (faxineiro do teatro), Grande Otelo (zelador do teatro), Alberto Ruschel (datilógrafo), Eliana Macedo (filha do diretor do teatro), Alberto Miranda, Humberto Catalano (auxiliar do diretor), Modesto de Souza (diretor do teatro), Madame Lou, Adelaide Chiozzo, Yara Sales, Nena Napoli, Aniz Murad, Antônio Nobre 

Teatro de Mistério - Armadilhas

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Sinopse : o inspetor Santos e seu auxiliar Minoro investigam numa mansão do Leblon acidentes domésticos que parecem provocados com intenção criminosa. Escrito por Helio do Soveral Elenco: Silvia Augusta (Cinira), Auricéia Araujo (Lusia), Paulo Pinheiro (Ronaldo), Ilka Maria (Dora), Cauê Filho (Minoro), Wilson Marques (Elvécio), Domicio Costa (Inspetor Santos) Equipe Técnica: Ensaiador: Cauê Filho Controle de Som: Paulo Moura Sonofonia: José Marques Contra-regra: Jorge Moreira Assistente: Aldir Santana Direção de rádio-teatro: Daisy Lucidi

Memorial Soveral adquire sua obra mais rara: Meu Companheiro de Trem, de 1938

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Graças à rede de sebos brasileiros da internet, conseguimos um exemplar do livro mais raro de Helio do Soveral: Meu Companheiro de Trem , seu primeiro e único trabalho puramente "literário". Ou seja, são contos (aqui classificados como "novelas") que não pertenciam a nenhuma série e nem eram assinados com pseudônimo, como aconteceu depois na sua carreira.  Meu Companheiro de Trem foi editado pela Cooperativa Cultural da Guanabara em 1938. Não é todos os dias que encontramos um livro de 73 anos de idade ainda preservado e inteiro. Para completar a preciosidade, o livro tem uma dedicatória assinada por Soveral. Como todos os outros livros do Memorial, ele também será digitalizado e disponibilizado pela internet. 

Dois grandes artistas e os Bonecos Africanos

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Helio do Soveral escreveu e Flavio Colin (um dos maiores artistas brasileiros do gênero) desenhou a história em quadrinhos Bonecos Africanos . A história foi publicada na década de 1980 e trás a marca de Soveral: mistério, misticismo, mortes violentas e sua mistura de universalismo com a cultura brasileira. Flavio Colin é um mestre da HQ, com seus desenhos chapados em preto e branco. Seu estilo tinha essa característica única, uma mistura de traços infantis com temas adultos e muita sensualidade nas mulheres.  Bonecos Africanos reune uma grande dupla de artistas brasileiros e pode ser lida na íntegra clicando aqui .  (Agradecimentos a  Rogério Silvério de Farias).

Em breve: A Bomba, conto raro de Helio do Soveral escrito em 1985

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O Memorial Soveral recebeu um material muito raro para publicação digital. É um conto que Helio do Soveral escreveu para a revista Ação Policial , que durou apenas dois números. O nome do conto é "A Bomba", anunciada como a principal atração daquela edição de junho de 1985.  Quem nos enviou o conto (que logo será disponibilizado aqui no Memorial) foi Rogério Silvério de Farias, de Tubarão SC. Sua admiração pelo escritor não deixa dúvidas: " Numa época em que qualquer celebridade metida a intelectual  vira escritor famoso e rico (...) um escritor genial como Hélio do Soveral  permanece meio esquecido pelas grandes editoras. Acredito que toda a obra do Soveral deveria ser republicada em edições de luxo. Merecia isso, como grande autor que foi. Os fãs que cresceram lendo Soveral agradeceriam imensamente. Os livros de Soveral são difíceis de se encontrar, quer em sebos ou em sites na internet. Acho que o Soveral é um desses escritores incompreendidos que nasceram à fren

O Corvo de Poe - a versão de Helio do Soveral

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Helio de Soveral foi o maior dos escritores pop do Brasil. Mas ele tinha um "lado erudito". Soveral era apaixonado pela obra do escritor norte-americano Edgar Allan Poe. Tão fanático que batizou sua única filha com o nome de um poema de Poe chamado Annabel Lee .  Soveral construiu por toda a sua vida a tradução da obra poética de Edgar Allan Poe. Foi um trabalho imenso, preciso e altamente criativo. Por uma triste ironia do destino, no dia em que Helio do Soveral conseguiu acertar a publicação de sua tradução de Poe, ficou tão feliz que resolveu ir a pé para casa - e foi atropelado e morto por um motoqueiro. Aqui vai o início da tradução de Soveral para o mais famoso poema do mestre de Boston, The Raven: O Corvo Fui abrir uma vidraça - quando então, com pompa e graça por mim passa um Corvo dos bons tempos memoriais. Tal um lorde petulante, revoou, por um instante E pousou, duro e arrogante,  Dominou os meus umbrais Sobre um busto de Minerva que domi